Câmbio na importação: o que é e como funciona

O câmbio é um assunto de extrema importância para empresas que desejam importar produtos do exterior.

Isso porque em todo o processo que envolva uma moeda estrangeira são aplicados taxas e mecanismos de câmbio, que devem estar claros e ser bem conhecidos para otimizar as operações e aumentar a rentabilidade do negócio.

Você conhece o que é e como funciona o câmbio na importação? Neste post vamos explicar tudo sobre as modalidades de câmbio para você que deseja se aprofundar no tema.

Confira!

O que é o câmbio?

De modo geral, o câmbio é a troca de uma moeda pela outra.

Ou seja, o câmbio é quando a troca de uma moeda de um país resulta em uma quantidade específica da moeda do segundo país. É o preço que se paga para vender uma moeda e comprar outra.

Essa conversão pode variar em função da sua aplicação, por exemplo, taxa de venda e de compra. A diferença é o valor que o banco cobra para comprar a moeda e vendê-la posteriormente.

Por exemplo, o Brasil adota um regime de câmbio flutuante, ou seja, o valor da moeda estrangeira é determinado livremente e sofre influências externas, como a de oferta e procura.

Como funciona o câmbio na importação?

Apenas bancos e algumas instituições (como casas de câmbio) são autorizadas a efetuar essa operação.

Em relação à importação, ela pode ser feita com ou sem cobertura cambial. Nesse primeiro, os valores faturados devem estar de acordo com o Incoterms da operação de importação.

Já nesse último caso, não há contratação de câmbio, pois não há pagamento ao exportador e não há necessidade de adquirir moeda estrangeira.

Documentos necessários para a operação

Para começar os trâmites da importação, a empresa precisa ser habilitada no Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior),que é o órgão que registra todas as informações sobre operações realizadas e emite os seguintes documentos:

Declaração de Importação (DI)

É o principal documento do processo de importação e trata-se de um extrato com um resumo da operação realizada. Uma de suas vias deve ser apresentada à Receita Federal junto com os documentos abaixo:

  • Conhecimento de Carga original;
  • Fatura Comercial;
  • Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF);
  • Demais documentos previstos por acordos internacionais ou leis específicas.

Licenciamento Não-Automático de Importação (LI)

Em muitos casos, o licenciamento da importação  é realizado automaticamente quando é formulado a DI. Entretanto, há situações que exigem o Licenciamento Não-Automático, quando é necessário prestar dados mais detalhados sobre a mercadoria.

Registro de Operações Financeiras (ROF)

Esse registro é o documento com informações específicas sobre as condições financeiras da operação, que são encaminhadas para o Banco Central.

O credenciamento no Siscomex deve ser solicitado junto à Secretaria da Receita Federal (SRF), que disponibilizará uma senha para acesso, inclusão de dados e emissão dos Comprovantes de Importação (CI).

Modalidades de câmbio na importação

Qualquer transação que envolva o envio de recursos ao exterior é chamada de importação com cobertura cambial.

Acordos com prazo de pagamento menor que 360 dias podem ser indicados diretamente na DI. Se o prazo for maior, será necessário o Registro de Operações Financeiras.

Os pagamentos com cobertura cambial podem ser feitos de três formas:

  • Antecipado: pagamento realizado antes do envio das mercadorias;
  • À vista: pagamento realizado logo após o embarque das mercadorias;
  • À prazo: pagamento realizado quando a mercadoria chega ao destino final.

Formas de pagamento

Existem muitas formas de pagamento para importações, no entanto, é sempre bom verificar as taxas e tarifas de cada processo para escolher a opção que mais beneficiará seu empreendimento.

Cartão de crédito

É uma forma de pagamento que pode sair mais caro devido aos impostos aplicados.

Para se ter ideia, o IOF  – Imposto de Operações Financeiras é de 6,38% e a taxa de câmbio também é mais alta, superior a outros meios de pagamento

Vale postal

O vale postal é um serviço oferecido pelos Correios, que tem acordo com mais de 20 países para realizar transações financeiras internacionais.

É a forma de pagamento indicada para valores mais baixos. Os custos para operação são de 35 reais de taxa administrativa e 1,5% sobre o valor da remessa.

Remessa Online

A Remessa Online é uma empresa credenciada pelo Banco Central do Brasil e dispõe de uma plataforma digital independente e segura para realizar transferências internacionais e pagamentos no exterior com as melhores condições do mercado.

Ao optar pelos pagamentos da plataforma digital, você precisará da invoice emitida pela empresa com as informações necessárias.

As taxas para realizar o processo são as mais baixas do mercado, pois nessa operação não é aplicado o IOF e os custos são de 1,3% de taxa administrativa mais a tarifa bancária.

Portanto, realizar os pagamentos pela Remessa Online é a melhor opção para ter processos mais baratos, eficientes e seguros.

Como vimos no artigo de hoje, é fundamental conhecer bem as modalidades de câmbio na importação, bem como as taxas e cotações das moedas para escolher a ideal para seu negócio.

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